terça-feira, 29 de novembro de 2011

PILATES PODE AJUDAR HIPERTENSOS

A Hipertensão é uma patologia cada vez mais comum entre pessoas de todas as idades e é muito comum que indivíduos com este problema acabem buscando o Pilates, para auxiliar na sua qualidade de vida, diminuir o stress, entre outros fatores relacionados à pressão arterial. O método Pilates pode ajudar muito este tipo de aluno e alcançar estes propósitos, mas alguns cuidados precisam ser tomados com relação à escolha dos exercícios para este público.

Durante a atividade física se produz mudanças na circulação sanguínea destinadas a prover um maior aporte de oxigênio aos tecidos que estão se movimentando. Este aporte maior se produz graças ao esforço do coração, pois este órgão, dependendo do esforço realizado, acaba aumentando o volume de sangue que envia ao corpo todo, uns 70 centímetros cúbicos de sangue por batida. Este valor, multiplicado por 70 batidas por minuto (a normal, em repouso) representa, aproximadamente, 5 litros por minuto. Mas durante o exercício esse volume pode chegar a se quintuplicar devido às exigências que se produz no organismo.

As necessidades metabólicas que surgem durante a atividade física são compensadas mediante adaptações do sistema circulatório central e o periférico, como o aumento da pressão arterial máxima e da frequência cardíaca, a vasodilatação periférica e a local, e uma diminuição da pressão arterial mínima. O organismo contrai as artérias das regiões onde não se necessita um alto aporte de oxigênio (nas vísceras) e dilata ao máximo as zonas de esforço (dos músculos de pernas e braços) que requerem máximo aprovisionamento de oxigênio.

Muitos índices de hipertensão podem estar relacionados a stress. Ensinar às pessoas técnicas de gestão de stress eficientes, pode conduzir a uma redução do stress e a uma diminuição conseqüente da pressão arterial e o pilates, com suas metodologia consciente, pode desempenhar um papel importante nesta aprendizagem.

Para os hipertensos, é importante associar exercício com o relaxamento. É uma maneira de prevenir o estresse pois essa dupla diminuiu a pressão sanguínea. Dentro da prática do pilates acabamos encontrando estes dois aspectos: o exercício e o relaxamento.

Deve sempre ser lembrado que alguns cuidados devem ser tomados ao se prescrever exercícios para hipertensos, evitando estimular o aumento da pressão arterial e conseqüentemente diminuir os riscos de haver alguma complicação durante a prática dos exercícios.

Fonte: ClubedoPilates

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PILATES x BURSITES

Pilates x Bursites



Foto: Internet
Nas articulações existem pequenas estruturas com o formato de bolsas que armazenam líquidos sinoviais. São as chamadas bursas, que têm funções de proteção e amortecimento, destinando-se a reduzir o atrito entre os ossos e a evitar que os tecidos moles ao redor (musculaturas, ligamentos e tendões) sofram pressão excessiva.
Em decorrência de variados motivos as bursas podem sofrer inflamações, instalando-se assim, as denominadas bursites. Dentre as principais causas das bursites destacam-se os traumatismos locais, o excesso de movimentos repetidos, as lesões por esforços musculares, as artroses e demais problemas articulares.
Quando ocorre uma bursite, as paredes da bursa atingida tornam-se mais espessas e passam a produzir mais líquido. Isso resulta em inchaço local, rigidez, irritação da pele, compressão das estruturas adjacentes e dores, sentidas principalmente ao movimentar a região afetada.
O corpo humano possui várias bursas, distribuídas em locais estratégicos. Algumas delas apresentam maior incidência de inflamações, tais como: cotovelos, punhos, dedos, quadris, joelhos, tornozelos, pés e principalmente nos ombros, por ter grande quantidade de bursas contidas nesta região.
Bursites são condições normalmente temporárias, mas podem se tornar crônicas.

A bursite aguda não infecciosa habitualmente é tratada com repouso, imobilização temporária da articulação afetada e um anti-inflamatório não esteróide. Por vezes, podem ser precisos analgésicos mais fortes. Como alternativa, pode se injetar diretamente na bolsa uma mistura de um anestésico local e um corticosteróide. Quando diminui a dor, a prática de exercícios específicos é útil para aumentar o grau do movimento articular.
O tratamento da bursite crônica é semelhante, embora seja menos provável que tanto o repouso como a imobilização sejam eficazes. As bursites que limitam a função dos membros podem ser aliviadas por meio de injeções de corticosteróides juntamente com fisioterapia intensiva, para restabelecer o funcionamento da articulação.
Uma vez controlada a dor, deve ser iniciado o trabalho de prevenção e/ou correção dos fatores causais. Como houve muito desconforto, os movimentos acabam limitados e se dá um quadro de tensão e fraqueza muscular. Comprometendo as atividades da vida diária.
Com a prática do Pilates, a qualidade e o equilíbrio muscular serão enfatizados através de exercícios específicos e holísticos de força, flexibilidade e estabilização.
Os braços, pernas e quadris estarão mais preparados para suas funções, a coluna estará mais alinhada, alongada e fortalecida. Haverá um reequilíbrio dos músculos esqueléticos de forma geral e a ergonomia será otimizada, conduzindo a uma redução considerável dos impactos nas articulações, sobretudo nas bursas, amenizando o atrito e as inflamações.
E por ser uma patologia de frequência recidivante, se não for corrigida as suas causas subjacentes elas podem se desenvolver com mais frequência. Por este motivo, exercícios como o Pilates são muito importantes, ajudam a reforçar os músculos enfraquecidos e restabelecer o grau completo do movimento articular estabilizando e prevenindo dores.

Fonte: ClubedoPilates

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PILATES AUXILIANDO PACIENTES ONCOLÓGICOS

PILATES AUXILIANDO PACIENTES ONCOLÓGICOS

Diariamente ouvimos falar de pessoas que foram diagnosticadas com câncer, no entanto essa patologia atinge muitas pessoas em diferentes níveis. Contudo nos perguntamos se há alternativas para amenizar os desconfortos causados pelo tratamento agressivo.


...
Sendo diagnosticado o câncer e tendo se submetido aos tratamentos invasivos, como com qualquer exercício, o indivíduo deve consultar seu médico antes de começar as aulas. E da mesma forma, assegurar-se de que o instrutor de Pilates escolhido seja capacitado profissionalmente e tenha conhecimento sobre recuperação cirúrgica. Para casos de reabilitação, é melhor começar com aulas individuais e só depois da recuperação partir para aulas de dupla ou grupo.



Os efeitos colaterais relacionados com o tratamento do câncer, como diminuição do nível de energia, fraqueza muscular, quedas no status funcional e massa corporal têm sido bem documentados. Programas de exercícios que impedem o descondicionamento e aumentam a força e o equilíbrio, como o Pilates, podem fornecer um meio eficaz de melhorar os efeitos neuromusculares dos tratamentos.



O Pilates pode amenizar esta separação mente-corpo, incentivando o movimento consciente de cada membro, concentrando-se na qualidade do movimento e não nas repetições. Enfatizando a sensação obtida com cada movimento, ao invés da aparência, o aluno vai aos poucos restaurando a confiança em si mesmo.



Benefícios do Exercício para a recuperação do câncer

· Melhora os níveis de energia;

· Melhora o equilíbrio e controle;

· Maior tolerância de medicamentos tóxicos;

· Controla o peso nos indivíduos com AIDS;

· Reduz os sentimentos de ansiedade e depressão;

· Melhora a auto-confiança;

· Diminui o stress e a tensão.



Pilates para a recuperação do câncer

Praticamente qualquer exercício pode ajudar pacientes com câncer, em tratamento ou recuperação do tratamento. No entanto, Pilates provou ser um dos programas de exercício mais seguros para um sobrevivente do câncer. O Pilates oferece uma reintrodução não impactante ou a introdução, pela primeira vez, para o exercício, que pode ajudar pacientes com câncer a recuperar a resistência física e a saúde emocional.



Pilates é um exercício total do corpo que aumenta a circulação, flexibilidade e força. Os exercícios de Pilates podem ser facilmente modificados para acomodar qualquer prejuízo, desequilíbrio ou área frágil do corpo. As opções dos exercícios assistidos em Pilates são um bom ponto de partida. Existem infinitas opções para desafiar o cliente, como se movem através de seu tratamento e melhorar fisicamente. O sobrevivente do câncer pode atingir pequenas metas rapidamente o que contribui com o senso global de realização e bem-estar.





Fonte: ClubedoPilates

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

PILATES PODE AJUDAR NA OBESIDADE INFANTIL

Pilates pode ajudar na obesidade infantil

  
Imagem: ClubedoPilates

A obesidade é uma enfermidade crônica que se acompanha de múltiplas complicações, caracterizada pelo acumulo excessivo de gordura em uma magnitude tal que compromete a saúde, explica o Consenso Latino Americano em Obesidade. Entre as complicações mais comuns está o diabete mellitus, a hipertensão arterial, as dislipidemias, as alterações osteomusculares e o incremento da incidência de alguns tipos de carcinoma e dos índices de mortalidade.
E a obesidade infantil é um tema que vem preocupando pais e profissionais de saúde no mundo inteiro, pois cerca de 10% das crianças brasileiras são obesas. O sedentarismo, em função das tecnologias que chamam a atenção dos pequenos (videogames e computador) e o papel nocivo das propagandas em que as crianças são submetidas, com todo o apelo publicitário para que consumam doces e outros alimentos com alto valor energético, acabam colaborando cada vez mais com o ganho de peso. Em função disso, os pais estão procurando métodos para a prática de atividades que colaborem com a saúde e estejam associados à perda de peso ou prevenção da obesidade. Entre os métodos, o Pilates vem ganhando destaque.
No Chile, os índices de obesidade infantil indicam um crescimento ainda maior do que os dos Estados Unidos. Em função disso, a atual política de estado desenvolve plano de contingência e material destinado a promover a vida saudável entre as crianças. Nesses planos, o Pilates está incluso, pois apresenta, já comprovadamente, benefícios para a prevenção e diminuição da obesidade infantil.
Estudo recente publicado na revista especializada “Medicina Preventiva” apontou melhoras notáveis em massa corporal, circunferência da cintura, pressão arterial e motivação para desenvolver os exercícios em um grupo de 30 meninas, de 11 anos em média, com aulas de uma hora diária de Pilates durante quatro semanas.
O Pilates diminui os efeitos do sedentarismo e a desnutrição entre crianças e adolescentes, além de criar corpos alongados, com elasticidade e mobilidade importantes, massa muscular magra, ajuda a aumentar o potencial de queima de calorias, tonifica e modela o corpo. A respiração eficiente que é exigida é essencial para a queima de gordura e regeneração dos tecidos.
O ideal também é associar o Pilates a outras atividades para as crianças, com rotinas aeróbicas, além dos cuidados nutricionais. Por isso, é importante os pais estarem atentos à alimentação dos seus filhos e incentivarem as brincadeiras de rua e práticas esportivas.

Fonte: ClubedoPilates

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Entendendo nossa coluna


Nossa Coluna e Suas Curvas

  Revista Pilates 

Imagem: Internet

Tão importante quanto o posicionamento das cinturas, está o posicionamento das colunas: Lombar, torácica e cervical. Para que a coluna seja saudável, a mobilização em todos os planos de movimento é aconselhável. No plano sagital (mediano), temos a flexão e extensão. No plano coronal (frontal) temos as flexões laterais e no plano transversal (horizontal) temos as rotações.

  • Coluna lombar: A coluna lombar é formada por 5 vértebras e possui uma convexidade anterior (lordose). É uma das regiões da coluna que menos possui movimento e mais absorve impactos. Normalmente dores acontecem nessa região devido a falta de força, falta de mobilidade e mal posicionamento durante exercícios. Devemos corrigir os alunos sempre que forçarem em excesso essa região durante as extensões de coluna e com o posicionamento em cadeia cinética fechada, pois a tendência é pressionar a coluna contra o chão sem ativação muscular dos abominais.

  • Coluna torácica: A coluna torácica é formada por 12 vértebras e possui uma convexidade posterior (cifose). Algumas pessoas possuem essa cifose mais acentuada (hipercifose) e necessitam fortalecer a musculatura posterior das costas para equilibrar o trabalho muscular e melhorar a postura. A coluna torácica deve estar bem posicionada durante os exercícios mantendo sua curvatura normal, principalmente quando acontecem os movimentos dos membros superiores, que tendenciam à perda desse alinhamento.

  • Coluna cervical: A coluna cervical é formada por 7 vértebras e possui uma convexidade anterior (lordose). É a região final do esqueleto axial, devendo manter o prolongamento da coluna torácica. Seu bom posicionamento alivia tensões na musculatura ao redor e nos ombros. Deve acompanhar a movimentação da coluna torácica em todos os planos e se manter estabilizada na mesma direção da coluna torácica quando em exercícios que não movimentem a coluna.

Utilizar esses alinhamentos e posicionamento vai garantir a segurança e efetividade dos exercícios nas sessões de Pilates, que nos proporcionam séries de exercícios funcionais para o dia-a-dia.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Benefícios do Pilates na Incontinência Urinária

Benefícios do Pilates na Incontinência Urinária

Imagem: Internet
A International Continence Society (ICS) define a incontinência urinária como “uma condição na qual a perda involuntária de urina é um problema social ou higiênico e é objetivamente demonstrável”. As causas da IU são diversas, entretanto na maioria dos casos pode-se citar a idade avançada, a gravidez, o parto, a diminuição dos hormônios femininos na menopausa, o tratamento do Câncer de Próstata e as incapacidades físicas e mentais.

Causas primárias ou agravantes da incontinência urinária:

SEDENTARISMO – pouca atividade física associada a longo período de permanência na posição sentada causam diminuição na força da musculatura do períneo.

TABAGISMO – a nicotina diminui a síntese e a qualidade do colágeno, fundamental na manutenção da elasticidade muscular, e também favorece o surgimento de contrações involuntárias da bexiga. O excesso de tosse, comum aos tabagistas, causa danos aos tecidos de sustentação da uretra e da vagina.

DOENÇAS PULMONARES CRÔNICAS – a tosse provoca um aumento da pressão intra-abdominal em relação à pressão uretral, afora os danos acima mencionados.

DOENÇAS NEUROLÓGICAS – de origem central ou periférica como na doença de Parkinson, esclerose múltipla, lesão do cone medular, etc.
CONSEQUÊNCIA DE ALGUMAS CIRURGIAS
USO DE DIURÉTICOS – por aumento na produção de urina, em condições já de algum comprometimento da contenção urinária.

INFECÇÃO URINÁRIA – quando com infecção urinária, as mulheres apresentam piora do quadro de incontinência.
DIABETES – devido às alterações da inervação local e à maior predisposição de adquirir infecção urinária.
Outras causas podem ser de duração mais prolongada, até mesmo permanente: hiperatividade do músculo da bexiga, fraqueza dos músculos que seguram a bexiga no lugar, fraqueza no esfíncter uretral (músculo que circundam a uretra), problemas congênitos, aumento da próstata, lesões da coluna espinhal, cirurgias ou doenças envolvendo nervos e/ou músculos (esclerose múltipla, distrofia muscular, poliomielite e acidente vascular cerebral). Em muitos casos, vários fatores estão associados como causa da incontinência.
A necessidade de ir ao banheiro imediatamente, a perda de urina durante o sono ou depois de algum esforço como tossir ou pegar peso, ou não perceber que a bexiga está cheia são situações mais comuns do que se imagina.
Contudo a incontinência urinária se divide em alguns tipos:

INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO – ocorre quando a pressão abdominal é superior a pressão de fechamento da uretra, causando uma perda involuntária de urina em esforços como tossir, espirrar ou levantar peso. Ocorre devido a uma deficiência no suporte vesical e uretral que é feito pelos músculos do assoalho pélvico ou por uma fraqueza ou lesão do esfíncter uretral.

INCONTINÊNCIA DE URGÊNCIA– o indivíduo sente urgência em urinar, levando à perda do controle miccional. Acontece quando a bexiga está hiperativa, ou seja, contrai sem o seu comando ou desejo de que ela faça isso. Existem várias causas para essa condição. A bexiga pode tornar-se hiperativa devido uma infecção urinária que irrita a mucosa da bexiga ou por alterações nos nervos que normalmente controlam a bexiga e em muitos casos a causa pode não ser detectada.
INCONTINÊNCIA MISTA- é uma combinação das duas condições anteriores.

INCONTINÊNCIA PARADOXAL – o paciente não consegue eliminar toda urina da bexiga, causando sensação de gotejamento após a micção.

BEXIGA NERVOSA – normalmente a mulher deve ser capaz de suprimir o desejo de urinar e neste caso, ao tentar suprimi-lo ocorre uma contração involuntária do músculo da bexiga (músculo detrusor), escapando urina.
INCONTINÊNCIA POR TRANSBORDAMENTO – ocorre quando a bexiga não é esvaziada por longos períodos, tornando-se tão cheia que a urina simplesmente transborda. Isso pode acontecer quando existe uma diminuição da sensibilidade da bexiga (você não percebe que a bexiga está cheia), quando existe uma fraqueza do músculo da bexiga ou obstrução na uretra que dificulta o esvaziamento normal. A principal causa de incontinência por transbordamento é um aumento da próstata com obstrução da uretra. Por essa razão esse tipo de incontinência é mais comum no homem. Fraqueza do músculo da bexiga e diminuição da sensibilidade pode ocorrer em ambos, homens e mulheres, mas isso é mais comum em pessoas com diabetes, uso crônico de álcool e outros problemas que levem a diminuição da função neuronal.

ENURESE NOTURNA – Perda de urina durante o sono. Quando um indivíduo apresenta duas ou mais causas de incontinência, cada causa deve ser encontrada e tratada apropriadamente.
Embora atinja todas as idades e ambos os sexos, as mulheres são mais suscetíveis à incontinência urinária, apresentando uma probabilidade duas vezes maior de desenvolvê-la. A musculatura mais forte, a uretra mais longa e a presença da próstata contribuem para os índices mais baixos entre os homens.
Além de remédios e as intervenções cirúrgicas convencionais, o Pilates surge como uma nova alternativa de tratamento e também de prevenção à IU, já que tem como um dos principais focos o fortalecimento da musculatura pélvica – favorecendo assim um maior controle sobre o fluxo de urina.
Por isso, alunos de Pilates são menos suscetíveis à doença, já que, durante as aulas eles têm a chance de trabalhar mais as regiões do abdômen e pélvica, especialmente o períneo (área entre o ânus e a uretra).
É muito importante que cada aluno de Pilates seja avaliado quanto ao nível de consciência da ação dessa musculatura e ainda sejam continuamente monitorados quanto ao padrão respiratório correto durante a atividades. A conhecida “Manobra de Valsalva” (prender a respiração durante o exercício) deve ser reprovada, pois esse ato aumenta ainda mais a pressão intraabdominal e ocasiona maior sobrecarga ao assoalho pélvico, que se fadiga mais rápido e torna-se incapaz de manter-se contraído. O resultado disso é a perda involuntária de urina – evento totalmente constrangedor e indesejável.
No entanto é importante relembrar que os casos de incontinência urinária devem ser acompanhados por um médico que, aí então, poderá indicar o Pilates como uma solução para o problema. Ao fisioterapeuta, ou o instrutor de Pilates, caberá a tarefa de desenvolver e aplicar um plano de reeducação do pavimento pélvico, um processo individualizado e que dê resposta às necessidades de cada paciente.

Fonte: ClubedoPilates

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Respiração


A aula de Pilates fica mais eficiente com uma respiração adequada

Imagem: Internet


No Método Pilates a respiração é essencial, de fato é um de seus princípios chave já que ajuda a controlar os movimentos, permite oxigenar os músculos, facilita a estabilização da coluna e a movimentação dos membros, ajudando a relaxar a musculatura e estar ciente das tensões acumuladas por todo o corpo.
A respiração é parte integral de cada exercício de Pilates, sendo sempre coordenado com o movimento de tal maneira que contribui com a direção da energia para a zona que se está trabalhando. Também, uma técnica de respiração adequada aplicada durante os exercícios de Pilates ajuda o relaxamento muscular, evitando qualquer estresse desnecessário.
Durante a execução dos exercícios de Pilates, o método utiliza uma técnica de respiração específica que permite não somente liberar o corpo de toda a tensão desnecessária (em particular no pescoço, ombros e costas), mas também fazendo com que os abdominais transversos sejam trabalhados na inspiração e na expiração.
O método respiratório do Pilates permite ativar corretamente os músculos abdominais transversos conseguindo assim manter estabilidade na região lombar durante a execução dos exercícios.
No Pilates, durante a respiração, é executada a inspiração pelo nariz e a expiração pela boca. Durante a inalação as costelas se abrem fazendo força para fora e para cima, ao mesmo tempo em que a coluna vertebral é esticada. Ao inspirar é muito importante não relaxar os músculos abdominais, para evitar perder o alinhamento postural, e cuidar para não utilizar os músculos inadequados durante a execução dos exercícios.
A expiração, por sua vez, facilita a contração dos músculos abdominais, já que anatomicamente ocorre a redução da caixa torácica “para dentro e para baixo”. Ao praticar o processo de expiração o diafragma se eleva gerando assim um “empurrão” dos músculos abdominais para dentro, no qual cria um centro de energia forte, que é fundamental para o processo de estabilização.
A respiração deve ser lenta durante todo o momento, sempre de forma contínua, e procurar realizar inspirações e expirações de mesma duração para permitir o bom “intercâmbio” entre oxigênio e dióxido de carbono em todo o corpo. Como regra geral, no Pilates a duração das incurções respiratórias variam em função do nível do aluno.
1 – Inspiração:
Inspire pelo nariz continuando a contrair o abdome. Observe como o oxigênio entra na caixa torácica e, com ele, como suas mãos se separam pela ação da abertura das costelas.
2 – Expiração:
Expire pela boca ativando bem seus músculos abdominais como se tentasse levar o umbigo até a coluna vertebral. Para isso imagine que seus músculos, na base da pélvis, abdominais e umbigo estão unidos por um zíper. Sente como se fechasse para cima este zíper ao expirar.

Fonte: ClubedoPilates

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pilates & Hérnia de Disco


Pilates & Hérnia de Disco

November 1st, 2011 by Revista Pilates Nenhum comentário »
Foto: Marianna Dib
As dores nas costas, também denominadas lombalgias, acometem de 80 a 90% da população em alguma fase de sua vida.
Em geral, a lombalgia é provocada pela degeneração discal ou pela hérnia de disco. Que podem estar relacionadas a vários fatores, como a má postura, esforços decorrentes de atividades físicas excessivas ou inadequadas, excessos de carga, obesidade, estrutura/carga genética, acidentes, entre outras que podem acabar deformando a estrutura da coluna.
A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.
A Hérnia de disco se dá quando os discos intervertebrais desgastam-se em função do tempo e do uso repetitivo, ou seja, parte deles sai da posição normal e comprime as raízes nervosas que emergem da coluna.
O problema é mais frequente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas aos movimentos e que suportam mais carga. Felizmente, cerca de 90% dos casos de lombalgia, se resolvem em 2 à 4 semanas através de repouso, medicamentos e fisioterapia. Porém, os restantes 10% ou são operados ou se tornam portadores de lombalgia crônica.
Dentro destes 10% que não obtiveram melhora dos sintomas, muitos ortopedistas estão indicando o Pilates, como manutenção e até reabilitação. Na tentativa de num primeiro momento realizar um tratamento conservador para proporcionar alívio dos sintomas e melhorar a qualidade de vida. Não levando a maioria dos casos direto ao tratamento cirúrgico.
Pilates é um método que preconiza alcançar um desenvolvimento do corpo de forma uniforme, objetivando uma melhora do físico e do mental com exercícios globais, que exigem um trabalho do corpo todo, utilizando diferentes aparelhos e equipamentos.

Fonte: ClubedoPilates